O processo que usei para decidir se ia ou não sair sábado ,pode ser usado para muita coisa em gestão.Vou mostrar como um líder deve agir segundo esse esquema.
Antes um preâmbulozinho tirado de um artigo meu (não me chamasse eu,Clemente Nobrega):
Minha crítica aos “líderes servidores” /monges/ guerreiros/ mavericks empresariais/crentes na “conspiração do cosmos” etc... Não é implicância não, baseia-se num fato: essas coisas são inúteis para um gestor. É simples assim. Admito (fazendo um descomunal esforço de imaginação) que elas possam trazer inspiração e conforto para alguns, mas liderança empresarial (assim como inovação) não é sobre isso.Um líder é alguém que conduz uma organização num certo rumo. As ferramentas que ele deve usar para isso, dependem das circunstâncias em que a organização está. Não existem nem ferramentas nem quaisquer atributos/atitudes/competências que alguém possa ter que valham em todas as circunstâncias em negócios. Seria o mesmo que receitar aspirina para qualquer doença, porque para a sua enxaqueca ela funciona muito bem. Nenhuma disciplina digna desse nome funciona assim. Tudo o que é sério no mundo do conhecimento, é contextual: a “coisa certa” depende das circunstâncias de cada caso. Só em administração se receita aspirina para qualquer mal, porque- ao contrário do que ocorre com médicos, advogados ou engenheiros- jamais nos ensinam a decidir com base em circunstâncias. Se tivesse se formado sob a mesma filosofia que orienta a dos administradores, todas as construções de um certo engenheiro teriam fundações de dois metros de profundidade “porque meu prédio tem, e funciona muito bem”.
Jack Welch,que muitos consideram o maior líder empresarial das últimas décadas, ao assumir a GE fulminou 100 mil pessoas logo de cara. Foi chegando e detonando. Líder servidor? Não, líder exterminador. Mais adiante, com a organização já nos trilhos, ele passou a ser mais sensível (mais “servidor”, se você quiser). Então chamava seus subordinados e dizia ”eu te amo”, e, em seguida emendava: ”mas vou demiti-lo se sua performance não melhorar”. Questão de DNA dele, talvez. Era a natureza do cara.
Para cada sucesso de certo líder, sucesso que você supõe ser baseado no atributo pessoal “X”, eu cito outro com o atributo oposto, ”Y”. Para cada Ghandi há um Stalin. Cada Dalai Lama tem seu Osama. No mundo empresarial também é assim.
Então fica a pergunta (que será respondida no próximo post):como se monta um esquema de categorização para saber como um líder deve agir em função das circunstâncias em que está?
segunda-feira, 7 de abril de 2008
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28 comentários:
Se existisse uma fórmula mágica para liderar e obter sucesso, com certeza quem a tivesse não saíria vendendo por R$19,90 em qualquer livraria.
Mas por outro lado, por que desprezar experiências de outros para crescer profissionalmente??
É certo que cada caso é um caso, mas algo podemos tirar de experiências externas e usá-las de tal forma que se configure para aquilo que estamos lidando.
O que quero dizer é que devemos usar de todas as informações que detivermos ao nosso alcance para tomar as decisões de nossa vida, seja ela profissional ou pessoal. Só temos que ter o discernimento de saber o que é aproveitável e o que é balela.
Não existe apenas um modelo de líder, até porque as pessoas não pensam igual. Se existisse um caminho a ser seguido em alguma ocasião ele iria falhar devido a personalidade de cada um. Claro que podemos nos basear em modelos de líderes que deram certo, mas não podemos agir de maneira totalmente igual, pois cada circunstância exige uma ação diferente.
Neste texto, o autor ressalta novamente q não há uma maneira sempre certa de se fazer todas as coisas. O modo de agir de um líder vai variar de acordo com as circunstâncias em que a empresa se encontra. Não existe também uma característica de liderança que sirva de solução para tudo, cada caso é um caso. Cada líder, dentro de uma determinada situação empresarial, vai se utilizar de meios específicos para melhor resolver esta situação; e os meios que esta empresa utiliza para solucionar o seu problema pode não ser o ideal para outra empresa. “A coisa certa depende das circunstâncias de cada caso”.
Micheli Kirsch
Para fazer um esquema de categorização não há regras exatas, deve ser baseado nas circunstâncias do momento e do fato, e após as possíveis escolhas e suas respectivas conseqüências para assim obter uma resolução eficaz. Cabe ao líder, através do conhecimento, fazer o esquema e escolher a melhor solução diante das inúmeras situações do dia-a-dia. Mesmo assim não há perfil ideal de líder, isso é utopia, mas sim uma pessoa capaz de gerenciar situações através de possibilidades.
Joseana Pergher
Com uma variedade tão grande de segmentos da indústria, comércio ou do setor de serviços e, além disso, constantes mudanças no cenário econômico, é impossível aplicar sempre as mesmas técnicas para situações tão distintas. O líder deve saber identificar as mudanças e se adaptar a elas para tomar as decisões que sejam mais convenientes à empresa.
Rubem Mateus Ziegler
concordo com o autor, de que não modelos a seguir em qualquer situação, comandar uma empresa que atua no ramo de automoveis é muito diferente de outra que vende roupas, não ha como pegar um modelo pronto de administrar e aplicar, acredito que pode se tomar por base, mas sempre terá q fazer alguma alteração.
tomar a decisão correta vai depender das circunstâncias de cada caso. O líder tem que ter a mente aberta e estudar cuidadosamente cada situação e agir e liderar de acordo com o resultado de seu estudo. Não adianta aplicar o mesmo método que aplicou anteriormente em uma empresa, porque não vai funcionar, elas podem até ter o mesmo ramo de atividade, mas tudo como funcionários, metas, objetivos,administração, entre outros vão ser diferentes. Afinal, "o remédio que faz efeito em uma pessoa pode não fazer o mesmo efeito em outra, embora elas tenham a mesma doença".
Conforme o texto extraído do livro Como Tornar-se um Lider, de John Adair: Uma outra abordagem da questão da liderança não considera tanto a idéia de que existem qualidades de liderança genéricas, enfocando a idéia de que liderança depende da situação. Em algumas situações, uma pessoa pode apresentar-se como líder, em outras, não. Winston Churchill, por exemplo, foi um grande líder em época de guerra, mas não foi tão bom assim em tempos de paz.
A verdade é um pouco mais complexa. Algumas qualidades são relacionadas a situações, mas outras — como entusiasmo, coragem moral e perseverança — são encontradas em líderes nas mais diferentes situações.
A maior contribuição dessa abordagem situacional é que ela enfatiza a importância do conhecimento na vida profissional; e conhecimento está ligado a autoridade. Existem quatro formas de autoridade entre as pessoas:
Autoridade da posição e do posto — “Faça isso porque eu sou o chefe!”;
Autoridade do conhecimento — “a autoridade flui para quem tem o saber”;
Autoridade da personalidade — na sua forma extrema, o carisma;
Autoridade moral — autoridade pessoal para pedir a outros que façam sacrifícios.
Nelson Mandela, por exemplo, possui dignidade, integridade e sedução. Pelo fato de ter suportado anos de prisão, ele adquiriu a autoridade moral para pedir a seus companheiros e compatriotas que aceitem dificuldades e privações no longo caminho em direção à unidade e prosperidade nacionais.
Concordo com o autor, quando é dito que não existem “atitudes / competências que alguém possa ter que valham em todas as circunstâncias em negócios”. Agir corretamente depende das circunstâncias de cada caso. Porém, não concordo quando é dito que “(...) em administração se receita aspirina para qualquer mal (...)”, deixando a entender que os administradores tomam atitudes não levando as circunstâncias de cada caso, negócio em consideração.
O conceito de administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados, a fim de atingir tais objetivos.
Acredito, que através de um bom planejamento, organização, controle e muita criatividade, é impossível que os administradores apenas saibam “receitar aspirinas para qualquer mal”, esperando que a empresa tenha sucesso nos negócios.
Realmente é dificil saber como um líder deve agir e funçôes das circuntâncias em que a empresa esta,mas acredito que o que seja necessário é que o líder tenha dados, informações corretas e subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisão.
E como o texto diz as ferramentas que o líder deve usar depende das circuntâncias em que a organização se encontra,mas dependendo disso ele sempre tera que tomar decisões corretas e tera que ter boas ferramentas para agir.
O papel do líder é de conduzir a organização, porém a forma como ele cumprirá esse dever vai depender dele. Não há uma fórmula, uma receita infalivel de como deve ser a aparência, a personalidade e as atitudes de um líder pra que ele exerça perfeitamente sua função e alcance o sucesso. Tudo vai depender das circunstâncias, e da própria forma de gerenciar do líder. Se colocarmos dois líderes completamente diferentes, na forma de agir, pensar, com habilidades e competências diversas, à frente de empresas idênticas, talvez os dois consigam obter o sucesso, cada um com seu método, sem que nenhum esteja completamente certo ou errado.
Acredito que não existe um perfil ideal de líder, já que cada indivíduo tem habilidades, aptidões e necessidades diferenciadas para trabalhar em equipe. Existe o líder autocrático (aquele que decide quem faz o que e como, sem qualquer opinião ou interferência do grupo), o líder liberal (aquele que permite a participação da equipe para a tomada de decisão) e o líder democrático (onde as metas, objetivos, diretrizes e divisão de tarefas são debatidos em grupo). Mais importante do que as características de liderança, é nosso próprio perfil como líder, a maneira como nos comportamos quando queremos atingir algum objetivo por intermédio de outra pessoa ou várias delas.
Não há um modelo de liderança, pois cada empresa tem valores diferentes, funcionários que agem de maneira diferente... E nem na mesma empresa dá pra tomar as mesmas atitudes, pois, além de outros fatores, o mercado está em constante transformação.
Exatamente nesse ponto que podemos distinguir os líderes dos oportunistas. Os líderes utilizam o instrumental de informações disponivel, mas também e, principalmente, seu senso de direção e seu conhecimento acerca de fatores econômicos, políticos sociais e humanos. Através disso, são capazes de unir os funcionários em torno daquilo que ele julga ser a meta primordial (que se corretamente fixada, coincide com a de seus "subordinados")!
Os oportunistas decidem quando tudo está calmo e se vangloriam do acerto ou erram quando todos errariam e com isso se defendem.
Ser lider e acertar quando isso á praticamente inimaginavel, é agir conforme a necessidade e não ter medo do erro nem do fracasso, lidando de forma cautelosa com eles.
Não há um modelo de líder a ser seguido, pois com tantos ramos empresariais existentes, cada um tem que ser o melhor, e tomar suas decisões de acordo com sua necessidade.
todos somos líderes, cada um com estilo próprio e sempre tomamos decisões em nosso e/ou favor de pessoas queridas.
Com a alta competitidade que existe nos dias atuais, com a grande variedade de indústrias e serviços é praticamente impossível aplicar uma única técnica para diversar empresas, cada uma tem a sua particularidade, fazendo que o líder adapte essas técnicas para dentro da sua empresa. O líder deve ser flexível e aceitar que o que foi aplicado na outra empresa, nem sempre é a melhor técnica para ser aplicado na empresa deste. Tomar a decisão certa não indica, necessariamente ter aplicado a técnica certa, pode indicar, por exemplo, que o lider agiu conforme a necessidade da empresa e nao teve medo do fracasso, convencendo a todos que essa era a melhor opção.
O líder deve ser autêntico em suas decisões,pois cada caso é um caso, e por isso não é possível usar as mesmas estratégias, métodos para situações diferentes. Logo o líder deve estar bem preparado e "por dentro" das circunstâncias e situações que poderá enfrentar dentro de sua empresa.
Não há um perfil para enquadrar e nem “modo de usar” para ser um líder. Cada caso deve ser avaliado separadamente. O líder tendo consciência de sua missão na empresa, seus valores e seu poder, deve promover os resultados que a organização quer. O que fazer para a equipe estar compromissada com as mudanças da organização, como o autor relata, depende de cada caso, pois a mesma mudança ou ação pode apresentar resultados diferentes em cada organização.
Roselaine Naidon
Certamente não há um modelo de como administrar com sucesso qualquer tipo de organização. Cada situação possui suas peculiaridades e devem ser analisadas de forma que a melhor decisão seja tomada. O bom administrador é aquele que sabe diagnosticar o mal pelo qual passa a organização e receitar não apenas Aspirina mas o melhor remédio para a doença. Que tal um Benzetacil? Por que não?
Acredito que não existe um modelo de líder,um bom líder deverá formar-se dentro da empresa, de acordo com as condições de cada empresa e assim poderá delinear uma carreira de sucesso.
É certo que não existe nenhum manual para ser líder, embora existam vários livros dando há fórmula do sucesso é claro estes mostram como profissionais foram bem sucedidos nas suas áreas, isto não significa que qualquer um que vá lá e leia o livro também será um bom líder é necessário mais que isto, é preciso saber agir de acordo com a situação, pois cada caso é um caso.
Um bom líder deve analisar ao fundo todas as informações possíveis que a empresa possa gerar, levando em considerações todos os riscos internos e externos à empresa, para assim buscar uma melhor maneira de liderá-la nas situações difíceis; ou será que Jack Welch não encontrou alguma informação que antes consideravam desnecessária ou despresavam?
Fórmula pronta para liderança não há, o que existem são modelos de gestão que podem ser aplicados a determinadas situações, mas que dependem de outras variáveis como a experiência do líder, influência de aspectos culturais, nível de informação acumulada. O consultor César Souza trata do tema liderança em seu último livro: O Caminho das Estrelas - Um mapa para transformar Sonhos em Realidade (Editora Sextante). 1- defina aonde você quer chegar; 2- veja a estrela que há nos outros; 3- cuide do todo, não apenas da parte; 4- faça mais que o combinado; e 5- inspire pelos valores tendo um código de conduta e aja de acordo com ele.
Fórmula pronta para liderança não há, o que existem são modelos de gestão que podem ser aplicados a determinadas situações, mas que dependem de outras variáveis como a experiência do líder, influência de aspectos culturais, nível de informação acumulada. O consultor César Souza trata do tema liderança em seu último livro: O Caminho das Estrelas - Um mapa para transformar Sonhos em Realidade (Editora Sextante). 1- defina aonde você quer chegar; 2- veja a estrela que há nos outros; 3- cuide do todo, não apenas da parte; 4- faça mais que o combinado; e 5- inspire pelos valores tendo um código de conduta e aja de acordo com ele.
Não há um modelo de liderança, pois cada empresa tem situações onde agir corretamente depende das circunstâncias de cada caso. E nem na mesma empresa o modo de agir de um líder vai variar de acordo com as circunstâncias em que a empresa se encontra. Não existe também uma característica de liderança que sirva de solução para tudo, cada caso é um caso. E como o texto diz as ferramentas que o líder deve usar depende das circuntâncias em que a organização se encontra.
Com as constantes transformações que vivemos atualmente, não há como ter uma fórmula para o líder perfeito. Cada indústria, comércio, prestadores de serviços..., são únicos, cada um tem sua maneira de atingir objetivos. Nem tendo em meta o mesmo "alvo" que seria o "produto a ser vendido", conseguiriam obter o mesmo resultado, pois os colaboradores são diferentes, assim como administração e objetivos entre outros...
O que se pode sim, é tomar conhecimento de lideranças que deram certo e adaptá-las da melhor maneira. Um bom líder tiraria proveito desse conhecimento, e o moldaria de forma a conduzir sua organização ao sucesso.
Assim como "a aspirina" não faz bem a qualquer doença, nenhum "método" deve ser empregado como "remédio" em uma organização, sem prévia avaliação, ponderando sob as circunstâncias de cada caso.
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